Localizada no pescoço, a glândula da tireoide produz dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que regulam o metabolismo e o bom funcionamento do organismo. Quando os hormônios não são produzidos em níveis suficientes, algumas disfunções podem acontecer.
O hipotireoidismo é a disfunção em que a produção de hormônios não é suficiente, sendo a doença mais comum em mulheres com mais de cinquenta anos de idade.
A doença de Graves é a causa mais comum do hipertireoidismo. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, provocando o excesso de produção de hormônios.
Para o diagnóstico correto, é necessário fazer uma análise detalhada a partir do histórico médico, detalhar sintomas físicos e psicológicos para a confirmação da doença.
Exame de TSH: Avalia os níveis do hormônio a partir da coleta de sangue. Após a coleta, os laboratórios comparam os níveis de hormônios com taxas de referência por idade e sexo.
As taxas de referência do exame geralmente são: TSH 0,4 a 4,5 mU/L; T3 80 a 200 ng/dL e T4 4,5 a 12,5 mcg/dl.Se os resultados estiverem acima da taxa de referência, pode haver hipertireoidismo. Se os níveis estiverem abaixo, o quadro pode ser de hipotireoidismo.
TSH Ultra Sensível: O valor de referência é entre 0,4 a 4,5 um/L. Este exame detecta os níveis do hormônio TSH para identificar o hipotireoidismo.
T4 Livre: O T4 Livre é o hormônio inativo, antes de ser transformada em T3, forma ativa pronta para ser utilizada pelas células. Tem como valores de referência entre 0,7 a 1,8 ng/dl.
Apenas o médico endocrinologista é indicado para avaliar os exames realizados e indicar o tratamento adequado ao paciente. Os exames devem ser repetidos conforme orientação médica para refazer as dosagens hormonais.